Com a crise da indústria fonográfica, artistas estreitam relação com publicidade e gravam músicas ou mesmo obras inteiras sob encomenda para grandes marcas.
Em tempos de música grátis disponível em qualquer blog ou site, cantores e gravadoras buscam um novo modelo de negócio. Os artistas vendem músicas próprias e inéditas ou compõem sob encomenda para assinar uma campanha de publicidade.
![]() |
| Moby |
Um pouco diferente dos tradicionais jingles que fazem com que os artistas apenas emprestem sua voz ou canções de seu repertório. Agora, há uma quantia paga (uma espécie de comissionamento) das empresas para os artistas e para as gravadoras.
Dessa forma, em função da crise da indústria fonográfica, eles encontram no marketing uma forma para ganhar dinheiro.
Exemplos de iniciativas da parceira entre artistas e empresas não faltam. Precursor do movimento, o cantor Moby licenciou todas as faixas de seu álbum “Play” (1999), que vendeu cerca de 10 milhões de cópias, para anúncios publicitários.
Dez anos depois, a dupla britânica Groove Armada, que não tem gravadora, decidiu lançar oito músicas em parceria com a empresa de bebidas Bacardi. O duo ainda excursionou pelo mundo tocando em eventos da marca de bebida.
A cantora americana Hope Sandoval e o grupo francês Telepopmusik gravaram, em 2008, músicas inéditas para o disco “In the Air”, lançado pela Air France. O álbum é tocado nas aeronaves. Já a vocalista americana Santogold entrou no mercado musical de forma profissional após a venda de oito faixas de seu disco de estréia, que leva o seu nome, licenciadas para publicidade e para games.
Depois se tornou estrela do comercial da Converse ao lado de Julian Casablancas (dos Strokes) e do produtor badalado Pharrell Willians. Eles fizeram a música (“My Drive Thru”) e estrelaram o anúncio para a marca de tênis – o vídeo se tornou hit no YouTube.
Dessa forma, em função da crise da indústria fonográfica, eles encontram no marketing uma forma para ganhar dinheiro.
Exemplos de iniciativas da parceira entre artistas e empresas não faltam. Precursor do movimento, o cantor Moby licenciou todas as faixas de seu álbum “Play” (1999), que vendeu cerca de 10 milhões de cópias, para anúncios publicitários.
Dez anos depois, a dupla britânica Groove Armada, que não tem gravadora, decidiu lançar oito músicas em parceria com a empresa de bebidas Bacardi. O duo ainda excursionou pelo mundo tocando em eventos da marca de bebida.
A cantora americana Hope Sandoval e o grupo francês Telepopmusik gravaram, em 2008, músicas inéditas para o disco “In the Air”, lançado pela Air France. O álbum é tocado nas aeronaves. Já a vocalista americana Santogold entrou no mercado musical de forma profissional após a venda de oito faixas de seu disco de estréia, que leva o seu nome, licenciadas para publicidade e para games.
Depois se tornou estrela do comercial da Converse ao lado de Julian Casablancas (dos Strokes) e do produtor badalado Pharrell Willians. Eles fizeram a música (“My Drive Thru”) e estrelaram o anúncio para a marca de tênis – o vídeo se tornou hit no YouTube.
![]() |
| Seu Jorge |
Já o músico Seu Jorge, que em 2007 compôs uma canção, “Eterna Magia”, para a cachaça Sagatiba. A música entrou no álbum “América Brasil”. A empresa pagou não apenas pela canção como bancou a turnê do músico.
De acordo com o estudo, sete entre 10 das principais marcas gastam 5% ou menos de seu orçamento de marketing com música.
Para Fadel, da agência Lew’Lara/TBWA, é necessário estabelecer um contexto entre a marca e a música. “Porque senão a música se torna maior do que o comercial. E as pessoas acabam não se lembrando do produto.”
Paolla Moura.


E convenhamo que os jingles estão cada vez melhores!
ResponderExcluir